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Euribor sobem de novo a seis e a 12 meses para novos máximos

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As taxas Euribor desceram hoje a três meses e subiram de novo a seis e a 12 meses para novos máximos desde Dezembro de 2015 e Setembro de 2014.

A subir em todas as sessões desde 30 de Maio, a taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou hoje para -0,008%, mais 0,009 pontos do que na quinta-feira e um novo máximo desde Dezembro de 2015.

A manter-se a tendência de hoje, as Euribor a seis meses deverão estar em terreno positivo a muito curto prazo, depois de terem registado um 'pico' em 2020 devido à pandemia da covid-19, ultrapassado em meados de maio, e entrado em terreno negativo em novembro de 2015.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou hoje, para 0,486%, mais 0,036 pontos e um novo máximo desde Setembro de 2014.

Após ter disparado em 12 de Abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de Abril.

Em sentido contrário, no prazo de três meses, a Euribor desceu hoje, ao ser fixada em -0,328%, menos 0,001 pontos, depois de ter subido na quinta-feira para um novo máximo desde Junho de 2020, de -0,327%.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de Fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de Fevereiro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro directoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de Abril de 2015, 6 de Novembro de 2015 e 5 de Fevereiro de 2016, respectivamente.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de Dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de Dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.