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EUA apelam à Europa para ajudar a contrariar vontade chinesa de hegemonia mundial

Foto JOHANNA GERON/POOL/AFP
Foto JOHANNA GERON/POOL/AFP

A secretária de Estado adjunta dos EUA, Wendy Sherman, destacou quinta-feira a vontade de hegemonia mundial da China e apelou à Europa para que ajude os EUA a contrariar esta eventualidade.

"Antes mesmo que o presidente (chinês) Xi e o presidente (russo) Putin tenham declarado em fevereiro a sua parceira 'sem limites', a China desafiou a segurança na Europa, a economia da Europa e desafiou os valores da Europa", disse Sherman, durante uma videoconferência, a partir de Washington, com a imprensa europeia.

A iniciativa sucede a declarações do secretário de Estado, Antony Blinken, que considerou a China como a principal ameaça à ordem mundial, apesar da invasão russa da Ucrânia.

Washington acusa Pequim de querer alterar a ordem mundial.

Durante um discurso, em 25 de maio, Blinken afirmou que Washington estava envolvido em uma competição vigorosa com Pequim a propósito da ordem mundial.

O governo do presidente Joe Biden evocou a necessidade de pressionar a China para que esta respeite as regras estabelecidas, em particular no que respeita ao Mar do Sul da China e ao comércio.