“Ricardo Franco não pode fazer da gestão autárquica a sua gestão familiar”, acusa PSD/CDS
Falta de rigor, abuso de poder e favorecimento a familiares são algumas das situações que ilustram, segundo a vereação eleita pela coligação PSD/CDS ‘Juntos Somos Machico’, o estado da gestão pública que Ricardo Franco vem praticando no Município, uma “má gestão dos dinheiros públicos e uma forma de estar e de ser em política que são erradas e com as quais não podemos pactuar” conforme sublinha o vereador Norberto Ribeiro.
Norberto Ribeiro que, a este propósito, diz mesmo que o Presidente da Câmara Municipal de Machico não pode continuar a fazer da “gestão autárquica a sua gestão familiar”, até porque tal postura desrespeita todos os cidadãos de Machico e, em particular, aqueles que votaram e confiaram na sua reeleição.
São muitos os exemplos que existem nesta matéria e, só na última reunião de vereação, fomos confrontados com mais um caso desta falta de rigor e de responsabilidade na gestão dos dinheiros públicos, quando vimos uma proposta de deliberação que concedia 2.500 euros a favor da Associação de Atletismo da Madeira para promover Machico em França, visando um evento a acontecer em 2024, que, para além da viagem dos dirigentes desta Associação e do próprio Presidente do Executivo, não tinha qualquer projeto nem programa de acção relativo ao fim promocional a que se destinava Norberto Ribeiro, vereador da coligação PSD/CDS 'Junto Somos Machico'
Paralelamente, prossegue o vereador, “também fomos informados de que, sem qualquer concurso interno, Ricardo Franco deu orientações para que um dos seus familiares mais próximos fosse favorecido e, consequentemente, promovido dentro da autarquia, ao abrigo da mobilidade inter-categorias, num claro abuso de poder que não é admissível, tanto mais aos olhos dos restantes funcionários, muitos dos quais que, há anos, aguardam por uma promoção justa, equitativa e com base no mérito”.
De facto, reforça, “entendemos que a gestão do Município deve ser feita com outra transparência, rigor e capacidade e, não, na base destes exemplos de abuso de poder e de claro favorecimento, situações que, no nosso entender, não podem continuar a passar em claro”, acrescentando que “não é assim que a população de Machico fica a ganhar, nem é assim que se gere uma autarquia”.