Comissão Regional Contra o Aumento do Custo de Vida aponta inércia do Governo Regional
A Comissão Regional Contra o Aumento do Custo de Vida esteve hoje no centro do Funchal a contactar com a população para afirmar que é necessário a mobilização das pessoas para pressionar os Governos para tomarem medidas para combater o aumento dos preços.
Na ocasião, o porta-voz da comissão, Fernão Rodrigues, afirmou que apesar do Governo Regional e o Governo da República “propagandearam” políticas que iriam servir para combater a escalada galopante dos preços, “na realidade tais políticas não tiveram efeito prático”.
Podemos dar como exemplo a redução do ISP que 2 semanas após a aplicação da medida as margens de lucro das grandes empresas petrolíferas absorveram a redução do ISP e o consumidor final paga cada vez mais. Nos bens alimentares existem produtos que aumentaram 100% desde o início do ano e são as próprias autoridades regionais que referem que o cabaz de bens alimentares essenciais aumentaram 17% num ano. Fernão Rodrigues, porta-voz da Comissão Regional Contra o Aumento do Custo de Vida
Com os aumentos dos preços que se sentem na Madeira e no Porto Santo, a Comissão sublinha que se colocam maiores dificuldades às populações, “sem que o Governo Regional se mostre capaz de fazer com que a Autonomia permita defenter os direitos das populações”.
A inércia do Governo Regional nesta matéria está a empurrar milhares de madeirenses para a miséria e para a fome.
Nesse sentido, a Comissão Regional Contra o Aumento do Custo de Vida salienta que saiu hoje à rua para contactar com a população e para identificar formas de intervenção para dar voz ao protesto e para confrontar o Governo Regional para que implemente medidas em defesa da população, que combatam a escalada dos preços.
Também no próximo dia 8 de Julho, às 18h, na cidade do Funchal, junto à Assembleia Legislativa, será promovido um 'buzinão' de protesto contra o aumento dos preços na Região e a Comissão frisa que conta com "a presença massiva da população nesta importante iniciativa de protesto.”
