Madeira

Avaliação bancária da habitação na Madeira com o maior aumento mensal por regiões

As moradias valorizaram mais do que os apartamentos que, em média, valem mais por metro quadrado.   Foto Arquivo/Helder Santos/Aspress
As moradias valorizaram mais do que os apartamentos que, em média, valem mais por metro quadrado.   Foto Arquivo/Helder Santos/Aspress

A avaliação bancária da habitação na Madeira cresceu 1,8% em maio de 2022 face a Abril, de 1.312 euros/metro quadrado (m2) para 1.336 euros/m2. A região Autónoma foi aquela que apresentou a maior variação mensal entre um mês e outro, sendo que a média nacional foi também de +1,8% para 1.380 euros/m2. Em relação ao mesmo mês de 2021, o aumento foi mais expressivo, 9,9% (1.216 euros em maio do ano passado), mas foi o terceira menor (pior só Alentejo e Açores) entre as sete regiões de Portugal que, em média, cresceu 13,9%.

No que toca à tipologia, os apartamentos passaram de uma avaliação de 1.332 euros/m2 em Abril para 1.346 euros/m2 em Maio, representando por isso um crescimento de apenas 1,1%, quando a média nacional na variação mensal foi de +1,5%. Só Açores (0,1%) e Alentejo estiveram pior, com esta última região a representar a única quebra mensal (-0,1%). Em termos homólogos, os apartamentos na Madeira valiam 1.226 euros/m2 há um ano, sendo que a variação foi de 9,8%, a menor do país, que em média cresceu 15,3%.

Por fim, as moradias, valorizaram 5,4% entre Abril e Maio, passando de uma avaliação de 1.251 euros/m2 para 1.319 euros/m2, situando-se assim no maior aumento mensal entre as regiões, com a média nacional a representar um crescimento de 1,9% para 1.104 euros/m2, na qual só Lisboa e Algarve apresentam valores acima dos 1.800 euros/m2. Na variação homóloga, o crescimento na Região Autónoma da Madeira foi de 10,5% face aos 1.194 euros/m2 de Maio de 2021, sendo suplantada por Lisboa, Algarve e Porto, ainda assim ficando acima da média nacional (9,1%).

Os dados foram divulgados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que refere que "o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 33 mil, mais 8,0% que no mesmo período do ano anterior", a nível nacional.