Madeira

"Só faz sentido um acordo pré-eleitoral"

Foto Helder Santos/Aspress
Foto Helder Santos/Aspress

O presidente do PSD-Madeira e do Governo Regional liderou a comitiva social-democrata no encerramento do 18.º Congresso do CDS-PP Madeira e aos microfones da TSF-Madeira reagiu à proposta de coligação com os centristas, que deverá ser reforçada para as legislativas regionais de 2023.

“Nós temos uma coligação, parlamentar e de governo, que tem funcionado bem", disse. "Estamos numa fase de recuperação económica, depois de termos enfrentado, com sucesso, a maior crise económica e social que a região já atravessou", justificou Miguel Albuquerque.

Por isso, disse, "neste momento, tudo se conjuga para estabelecermos uma parceria, uma acordo pré-eleitoral no momento próprio e terminarmos o nosso mandato, cumprindo todos aqueles que foram os compromissos com a nossa população".

Instado a frisar se esta era mesmo para ser uma coligação antes das eleições, ou seja com candidatos dos dois partidos numa mesma lista, Albuquerque reforçou: "Só tem sentido se for [um acordo] pré-eleitoral, no actual contexto.”

Refira-se que neste Congresso do CDS-PP Madeira que decorreu ontem e hoje, o líder centrista, Rui Barreto, recebeu voto de confiança para firmar um acordo pré-eleitoral com os social-democratas.

Miguel Albuquerque ocupou lugar na primeira fila da sessão de encerramento que terminou por volta da hora do almoço, tendo sido acompanhado por Jaime Filipe Ramos, líder parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa regional, e por Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal.