Ilha de São Jorge regista dois sismos sentidos
A ilha de São Jorge, nos Açores, registou hoje dois sismos, um com magnitude 2,0 na escala de Richter e outro com magnitude 1,5 na escala de Richter, ambos sentidos pela população, informou o CIVISA.
De acordo com o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), um dos abalos foi registado hoje às 00:18 locais (01:18 em Lisboa) e teve magnitude 2,0 na escala de Richter e epicentro a cerca de um quilómetro a Sul de Beira, ilha de São Jorge.
O sismo foi sentido com intensidade máxima III na escala de Mercalli Modificada em Manadas, no concelho de Velas.
O outro abalo sentido foi registado hoje pelas 07:46 locais (08:46 em Lisboa), com magnitude 1,5 na escala de Richter e epicentro a cerca de 6 quilómetros a WNW (Norte--noroeste) de Rosais, ilha de São Jorge.
Ainda de acordo com o CIVISA, aquele abalo foi sentido com intensidade máxima III na escala de Mercalli Modificada em Rosais, no concelho de Velas.
A 09 de junho o CIVISA baixou o nível de alerta na ilha de São Jorge de V4 (ameaça de erupção) para V3 (sistema ativo sem iminência de erupção).
A ilha estava desde 23 de março, às 15:30, com o nível de alerta vulcânico V4 de um total de sete, em que V0 significa "estado de repouso" e V6 "erupção em curso", na sequência da crise sismovulcânica registada desde 19 de março.
O sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) desta crise ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), fortes (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A escala de Mercalli Modificada mede os "graus de intensidade e respetiva descrição" e, quando há uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é "sentido dentro de casa" e "os objetos pendentes baloiçam", sentindo-se uma "vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados", segundo é referido no 'site' do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).