"É a Cultura que nos une" e também pode "vender", diz José Manuel Rodrigues
Na intervenção final da sessão da manhã da Cimeira das Indústrias Criativas do Atlântico, que decorre hoje na Ponta do Sol, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), sublinhou que "é efectivamente a Cultura que nos une".
Neste sentido José Manuel Rodrigues defendeu que a economia criativa deve ser vista como um factor de criação de riqueza e de empregabilidade.
"A Cultura também se pode vender", reforçou.
Por outro lado, e apontando como exemplo o projecto 'Dançando com a Diferença, afirmou que a Cultura também pode ser uma forma de inclusão.
Sobre o evento que juntou os países da Comunidade de Língua Portuguesa, frisou que esta cimeira é “um mar de oportunidades”. Oportunidades que, segundo defendeu, também podem advir de um "melhor aproveitamento dos fundos europeus na área da cultura".
O presidente do parlamento madeirense felicitou ainda a Secretaria Regional de Turismo e Cultura pelo trabalho desenvolvido, quer na "preservação da memória histórica", quer na promoção dos jovens artistas regionais.
"Não deve ser a Secretaria a ter a iniciativa, devem ser os agentes das indústrias criativas. Só depois é que a Secretaria deve apoiar", foi outras das ideias defendidas por José Manuel Rodrigues.
Manuela Aranha "tirou a cultura popular e o folclore do ostracismo"
A sessão da manhã da Cimeira das Indústrias Criativas do Atlântico, que decorre hoje na Ponta do Sol, incluiu um momento de homenagem à escultora madeirense Manuela Aranha, que recebeu da mãos do presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira uma escultura concebida por Martim Velosa.
Na parte da tarde, o programa da Cimeira Atlântica, prevê a realização de um conjunto de mesas redondas e uma 'networking party’, no Zion Project, na Praia dos Anjos, a partir das 15 horas.