PPM Madeira alerta para a necessidade de fiscalizar contratos de trabalho da hotelaria
O PPM - Partido Popular Monárquico da Madeira mostrou-se "preocupado" esta sexta-feira, 24 de Junho, "perante o anúncio dos empresários hoteleiros da Região em ir buscar mão-de-obra ao estrangeiro", acusando os grupos hoteleiros de promover a "escravidão" no passado.
O partido aponta que "no passado recente houveram grupos hoteleiros que já recorreram a este tipo de trabalho, que se transformou em trabalho de escravidão, sendo que os funcionários vinham com promessa de alojamento e refeições, mas na altura da contratação os empresários ocultavam é que no dia de pagarem os devidos salários aos funcionários estes lhes seriam descontados".
O PPM alerta, assim, a Inspecção Regional do Trabalho para que "se mantenha atenta às contratações e contratos de trabalho" na área hoteleira e restauração.
A coordenação do partido frisa que não se opõe à contratação de mão-de-obra estrangeira, mas apela ao pagamento de "salários mais dignos, com horas diárias não acima das 8 ou máximo 10 horas, ao pagamento monetário das horas extraordinárias, a duas folgas semanais previstas no Contrato Colectivo de Trabalho". Dessa forma, considera o PPM, "de certeza que iriam ter mão-de-obra da Região, contribuindo assim para que o desemprego baixe na Madeira".