Venda de casas na Madeira cresceu 36% em número e 67% em valor
A transacção de imóveis na Região Autónoma da Madeira cresceu quase 36% nos primeiros três meses de 2022, quando comparado o mesmo período de 2021, totalizando 1.024 compras e vendas de casas. No que toca ao valor as habitações transaccionadas ascenderam a 205 milhões de euros, um crescimento superior a 67% face ao período homólogo do ano passado.
Os dados para todo o país foram revelados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que dá conta que o peso das transacções realizadas na Madeira face às restantes regiões foi de 2,4% e 2,5% respectivamente para o número e o valor. Em termos de crescimento homólogo, o mercado imobiliário da Madeira só é superado pelo Algarve e pelos Açores, embora no caso do arquipélago vizinho tenham tido 'apenas' 722 imóveis vendidos e sensivelmente metade do valor dos negócios.
"No 1º trimestre de 2022, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) cresceu 12,9% em termos homólogos, mais 1,3 pontos percentuais (p.p.) que no trimestre anterior. Neste período, os preços das habitações existentes aumentaram a um ritmo superior ao das habitações novas, 13,6% e 10,9%, respectivamente", disse o INE.
"Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 3,8% (2,7% no trimestre precedente). Por categoria, os preços dos alojamentos existentes aumentaram 4,4%, acima do observado nos alojamentos novos (1,8%)", afiançou. "Entre janeiro e março de 2022, transacionaram-se 43 544 habitações, o que representa uma taxa de variação homóloga de 25,8% (17,2% no trimestre anterior) e uma redução em cadeia de 5,1% (redução de 11,6% em igual período de 2021). No trimestre de referência, o valor das habitações transacionadas foi aproximadamente 8,1 mil milhões de euros, mais 44,4% face a idêntico período de 2021".
No que toca ao trimestre de referência, "as habitações adquiridas por compradores pertencentes ao setor institucional das Famílias corresponderam a 37 840 unidades (86,9% do total), totalizando 7,0 mil milhões de euros (86,1% do total). Neste período, 5,9% do número total de transações (2 556 habitações) envolveram compradores com um domicílio fiscal fora do Território Nacional, percentagem que sobe para os 10,4% se se considerar o valor transacionado".