GNR é "tradição e futuro"
Na cerimónia que assinala os 13 anos de criação do Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) na Região Autónoma da Madeira, o seu comandante, Coronel José Carlos Alves Gorgulho Santos, realçou que a evolução positiva nas competências e valências ao longo dos últimos anos revela que a GNR "é tradição, mas também é futuro".
Na sua alocução perante os militares que comanda, destacou o que tem sido feito desde 2009, as operações realizadas e os efectivos que, no final do ano, deverão ascender a 235. No último ano o efectivo cresceu em mais 7 militares e até Setembro irá receber mais 15 efectivos, ainda que descontando as saídas previstas, vão ser mais de 20 a integrar a força destacada na Madeira.
Actualmente, são 220 militares, "cujo esforço, dedicação e elevado índice de desempenho, cumprindo o seu dever e dando tudo de si, sacrificando mesmo os seus interesses pessoais em nome do bem comum, contribuíram para alcançar significativos resultados operacionais", elogiou, salientando que o Comando Territorial da Madeira da GNR "continuará sempre disponível para aprofundar a cooperação e coordenação com todas as entidades congéneres".
O Coronel José Gorgulho Santos salientou resumidamente a execução de 8.990 patrulhamentos, que resultaram na participação de 97 crimes, a detenção de 49 pessoas e o levantamento de 2.929 autos de contra-ordenação.
Sucessor da Guarda Fiscal, criada na Madeira em 1885, cuja missão fiscal perdurou até ser integrada na GNR em 1993 e, depois, extinta com a reorganização de há 13 anos, a actual GNR tem actuado em várias valências, desde o âmbito fiscal, tributário e aduaneiro, à vigilância da costa e mar territorial, também zelam pelo ambiente, conservação da Natureza e, ainda, protecção e socorro.