Não há tempo a perder! Análise e avaliação dos portefólios com os trabalhos que os alunos foram produzindo ao longo do ano letivo. Correção da última leva de testes. Avaliação particular de cada um dos alunos, de cada uma das turmas, em cada um dos parâmetros que constam do processo de avaliação. Preenchimento das grelhas gerais de avaliação do 3.º período com todos os parâmetros aprovados em conselho pedagógico ou em conselho escolar. Confronto da avaliação do 3.º período com as avaliações dos dois períodos anteriores, com vista ao apuramento da avaliação final dos alunos. Análise particular da avaliação de cada aluno, sobretudo dos que nos rasgam a alma. Preparação dos argumentos a apresentar ao conselho de turma, em relação à opção de avaliação a atribuir a esses alunos. Preenchimento das pautas na plataforma online. Redação das justificações das avaliações que constarão da ata de avaliação. Preparação das reuniões de avaliação na qualidade de diretor de turma: preparação da documentação; acompanhamento do lançamento das avaliações na plataforma pelos colegas; levantamento dos casos problemáticos e propostas de resolução. Definição da estratégia global. Reunião dos diversos conselhos escolares, em cada uma das quais com um papel diferente: diretor de turma, secretário ou, simplesmente, professor de uma ou mais disciplinas. Cumprimento de tarefas específicas, como redação da ata e preenchimento da documentação. Confirmação da documentação pelo confronto da informação dos diversos registos. Limpeza do pó das pilhas de manuais recebidos das editoras, ao longo dos últimos meses. Elaboração da grelha para análise de cada um dos manuais, de cada um dos anos das disciplinas que este ano são alvo de mudança. Escrutínio da adequação de cada um dos manuais à legislação em vigor, ao projeto da escola e ao perfil dos alunos a que se destinam. Discriminação dos aspetos positivos e negativos de cada manual. Preparação da fundamentação da proposta de escolha feita. Reunião de grupo para escolha dos manuais. Fazia falta parar um pouco para tratar do relatório de avaliação docente, antes que o prazo esgote, mas como, se já aí estão os exames nacionais e as provas de aferição? Está a começar o rebuliço da avaliação externa e ainda estamos a braços com as aulas e com os processos de avaliação final de muitos dos alunos que terão de prestar provas. É preciso uma escala de serviços criteriosa e equilibrada: uns no secretariado, outros nas vigilâncias, outros na coadjuvância (apoio), outros de reserva, outros para receber e entregar as provas à polícia, enfim, uma logística digna de ser elevada a património imaterial da humanidade. Como frequentar a formação, requisito obrigatório da avaliação docente, se já aí estão as provas de aferição e os exames para correção?

[Continua]