País

Modelo aplicado na Madeira não foi aceite pelos médicos do continente

A Ministra da Saúde revelou, esta noite, que os sindicatos dos médicos não acharam suficiente o pagamento de 50 euros por cada hora de trabalho suplementar

None

O Governo terá colocado em cima da mesa uma proposta muito semelhante à aplicada na Madeira, seguindo a indicação dos próprios sindicatos, mas, segundo Marta Temido, "não foi entendimento das estruturas sindicais que esta proposta fosse uma solução suficiente". Sindicatos pedem medidas estruturais.

O Governo da República não chegou a acordo com os sindicatos dos médicos no que toca ao pagamento do trabalho suplementar em Serviço de Urgência Externa.

A proposta colocada em cima da mesa por Marta Temido 'inspirava-se' no modelo aplicado na Madeira, conforme revelou a Ministra da Saúde no final do encontro, mas os 50 euros por cada hora de trabalho suplementar não convenceu os médicos, sendo pedidas medidas estruturais. 

“Não foi entendimento das estruturas sindicais que esta proposta fosse uma solução suficiente, e muito embora o Governo a tenha posto em cima da mesa à semelhança do modelo que existe na Região Autónoma da Madeira”, disse Marta Temido, referindo que essa opção tinha sida “indicada” pelas estruturais sindicais “como o caminho adoptar”.

As negociações que terminaram ao início da noite não foram do agrado das estruturas sindicados da classe médica o problema da falta de médicos para assegurar as urgências continua por resolver.