Madeira

"Queremos investir cada vez mais na tecnologia"

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Foto: DR

O secretário regional da Economia, Rui Barreto, participou, esta manhã, no Museu da Electicidade - Casa da Luz, numa sessão temática sobre 'Os desafios da transição digital e da inovação', uma iniciativa da Startup Madeira, em parceria com a PwC.

Rui Barreto disse, à margem da sessão, que a Região tem todas as condições para singrar com a nova economia digital.

A Madeira, enquanto região ultraperiférica, por ser uma ilha, tinha alguns constrangimentos na economia tradicional. Agora, com a economia digital, tem uma oportunidade de esbater essa realidade insular e atrair investimentos e recursos humanos nestas áreas" Rui Barreto, secretário regional da Economia.

Afirmou ainda que esta é uma economia "que qualquer empresa pode produzir para qualquer parte do Mundo", mas também para a Madeira. "Nós queremos apostar tecnologia em tudo", referiu, acrescentando que a tecnologia tem estar nos mais diversos domínios como educação, agricultura, energia ou economia do mar.

Entre as estratégias e medidas implementadas, Rui Barreto recordou a aposta que está a ser feita na “requalificação dos recursos humanos" numa área onde "há pleno emprego e há maior procura do que oferta".

Outro dos vértices da aposta do Governo Regional (GR) passa também pela criação de condições “em matéria de infraestruturas, não apenas com os cabos submarinos, mas, igualmente, pela criação de um ‘data center’ e na segurança dos dados”.

O secretário recordou ainda os projectos que o GR tem preparado, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que irão permitir ajudar as pequenas empresas no processo de transição digital, mas também prevê apoiar projectos nas áreas da energia e da economia do mar, entre outras.

"Queremos investir cada vez mais na tecnologia", disse.

Deste modo, o GR, segundo Rui Barreto, vai continuar a trabalhar no sentido de atrair mais investimentos nestas áreas, criando emprego, um esforço que, em seu entender, já está a dar frutos, congratulando-se com o facto do número de inscritos no desemprego ter registado, em maio, uma descida na ordem dos 40%, pois os projectos "vão criar emprego, vão criar riqueza".