Madeira

Câmara do Funchal viu agravadas as contas consolidadas para 41 milhões de euros

None

A Câmara Municipal do Funchal apresentou em 2021 um resultado negativo consolidado de 41 milhões de euros, situação agravada pela resolução de problemas financeiros das empresas municipais, a resolução do projecto da ETAR do Funchal, entre outras medidas.

Estas contas referem-se a nove meses da anterior vereação e três da actual.

Pedro Calado compromete-se a manter as empresas municipais activas, nomeadamente a Frente MarFunchal e a Sociohabita Funchal, além de garantir que irá continuar a assegurar investimento público, apoiar o comércio local e procurar dar melhores condições de vida à população.

Andreia Caetano (PS) diz que a actual vereação continua a gerar dívida porque entendeu manter activa a Frente MarFunchal, empresa municipal que continua a acumular prejuízo. Lembrou que a dívida está a crescer porque ainda decorre  um litígio de mais de 30 milhões de euros que anterior autarquia meteu a ARM em tribunal, e que a actual mantém nos tribunais. Diz que a vereação liderada por Pedro Calado assume que vai perder o processo, mas também assume que não a vai pagar. Em causa está a possibilidade de, em último caso, os funchalenses terem de pagar mais pela água no futuro. A dívida também aumentou, contabilisticamente falando são consideradas provisões para pagamentos futuros, por causa de uma conta de seis milhões de euros à Empresa de Electricidade da Madeira.

Está em discussão a prestação de contas consolidadas de 2021, que depois será votada e cuja aprovação está garantida pela maioria PSD/CDS. A oposição deverá votar contra a mesma (o grupo municipal do PS já disse que não aprova) ou, no mínimo abster-se.