Várias propostas apresentadas pela oposição não foram aprovadas pela maioria PSD/CDS, entre as quais melhorar a limpeza urbana, abrigos para abelhas, cumprimento de promessas aos bombeiros municipais, novo regulamento do ruído. Nenhuma passou no peso da maioria.

Nesta segunda parte da sessão da Assembleia Municipal do Funchal foi marcada por uma maior intervenção do presidente da autarquia, Pedro Calado, que entre algumas intervenções garantiu, por exemplo, que em oito meses fizeram mais do que a anterior vereação não fez em oito anos, nomeadamente pelos bombeiros municipais, agora Sapadores. Salientou que vão ter o resto do mandato de 4 anos para fazer mais e melhor.

Na resposta, Andreia Drumond elenco algumas medidas feitas pela anterior vereação, nomeadamente resolver as qualificações do comandante que durante anos arranjou um subterfúgio para continuar a comandar sem o poder fazer, garantiram um subsídio de alimentação que não existia, entre outras medidas.

Outras interpelações ao presidente da Câmara Municipal seguiram-se, nomeadamente o estacionamento gerido pela Frente MarFunchal, acusada de multar quem estacione além do tempo nos parquímetros. O autarca salientou que os fiscais da empresa municipal têm deixado uma nota aos automobilistas que são convidados a pagar voluntariamente o valor em causa. A autarquia aguarda publicação de legislação que permita regularizar a situação, inclusive resolvendo o estacionamento abusivo no centro da cidade.

O autarca também garantiu que vai apresentar à Assembleia Municipal uma proposta de aprovação para esta medida, uma vez que a Frente MarFunchal não pode tomar essa medida sem aprovação dos deputados municipais que devem autorizar o funcionamento do iparque (aplicação usada para passar os avisos aos automobilistas). O esclarecimento do Presidente da Câmara fica prometido para uma próxima sessão.

Pedro Calado disse que o Matadouro só será entregue no final de Julho, dizendo-se surpreendido pela obra quando tomou conta da autarquia, pois apenas contemplava-se a obra estrutural, sem equipamentos que terão de ser adquiridos. Em resposta a uma questão de Luísa Paolinelli (PS), o presidente da autarquia diz que até final do ano não haverá condições de ter o antigo matadouro equipado e preparado para receber, por exemplo, a Bienal de Artes, questionado pela deputada. Quiçá em 2023, disse.

Pedro Calado também respondeu a uma questão sobre limpeza de terrenos, argumentando que têm sido notificados proprietários, mesmo porque teme que teremos um verão quente.

Tendo percorrido já cerca de duas horas e meia da sessão da Assembleia Municipal do Funchal, ainda a discussão não chegou aos pontos da ordem de trabalhos, nove ao todo, nomeadamente apreciar e votar a informação sobre a situação financeira do Município, a Prestação de Contas Consolidadas refrentes a 2021 oi mesmo a contratação de um empréstimo de médio/longo prazo para garantir a comparticipação da CMF na obra de recuperação e ampliação da ETAR do Funchal.