Projecto da ARDITI prevê a criação de quatro drones com objectivos específicos
Alfa, Bravo, Charlie e Delta serão utilizados em missões de reconhecimento, combate, transporte e detecção
O projecto ‘Drones Atlântica’ desenvolvido pela Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação (ARDITI) para as Forças Armadas Portuguesas conta com quatro subprojectos, drones diferenciados com objectivos específicos e incremento de funcionalidades.
Os avanços e detalhes do projecto foram apresentados pelo engenheiro André Freitas, um dos quatro investigadores do ‘Drones Atlântica’. Segundo o investigador, Alfa, Bravo, Charlie e Delta serão utilizados em diversas missões como de reconhecimento, combate, transporte e detecção.
O subprojecto Alfa, que está a ser investigado há cerca de oito meses, poderá ser aplicado em missões de reconhecimento e inspecção em espaço exterior, bem como interior. Durante a apresentação do drone Alfa, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro, destacou a sua importância para protecção dos recursos humanos durante as missões de reconhecimento, no sentido em que contribuirá para a segurança dos militares, permitindo poupar vidas.
O drone Bravo, por sua vez, poderá ser utilizado em missões de combate e em enxame. Já o Charlie para transporte e largada de cargas, detecção e seguimento de alvos.
O subprojecto Delta, prevê o desenvolvimento de payloads e incremento de funcionalidades para o Matrice 300 RTK, à semelhança do subprojecto Charlie.
O Almirante António Silva Ribeiro frisou também que o projecto permitirá a “liberdade de acção” de Portugal: “Não dependemos de nenhum país para fazer drones, nós temos capacidade para produzir isto sem estarmos dependentes”.