UE actualiza 'lista negra' do terrorismo com um grupo e cinco pessoas do Sahel
A União Europeia (UE) decidiu hoje acrescentar um grupo e três indivíduos ligados à Al-Qaida que operam na região do Sahel à lista 'negra' das sanções por terrorismo.
De acordo com um comunicado, o Conselho da UE juntou um grupo e três pessoas que operam na região do Sahel à lista dos sujeitos a medidas restritivas contra o ISIL (Estado Islâmico, Da'esh no acrónimo árabe) e a Al-Qaida e pessoas, grupos, empresas e entidades a eles associados.
As medidas visam Sidan Ag-Hitta e Salem ould Breihmatt, comandantes no seio do grupo Jama'at Nusrat al-Islam Wal-Muslimin, e Jafar Dicko, líder do Burkinabe Ansarul Islam, sendo este uma ramificação da primeira organização, com ligações à Al-Qaida.
Segundo o comunicado, o grupo e indivíduos agora sancionados são responsáveis por vários ataques terroristas, incluindo contra civis, a missão de manutenção da paz da ONU no Mali e as forças de defesa e segurança no Burkina Faso.
As suas atividades contribuem para a expansão da ameaça terrorista na África Ocidental e, por conseguinte, representam uma ameaça grave e contínua para a UE e para a estabilidade regional e internacional, considera o bloco comunitário.
Com estas três pessoas e um grupo, a lista soma agora, respetivamente, 13 indivíduos impedidos de viajar para a UE e que viram os seus bens congelados, e quatro organizações com bens congelados e aos quais pessoas e empresas da UE estão proibidas de disponibilizar fundos ou recursos económicos.