Os bons ordenados praticados em Portugal e a fuga aos encargos com a S.S.
Este maravilhoso País à beira-mar plantado, chamado Portugal, sempre foi um País, onde a maioria dos trabalhadores não usufruíram de ordenados, dignos para viverem. Como tal, não é possível, os mesmos trabalhadores, poderem ter contribuições para a segurança social, suficientes, e um dia, poderem ter reformas dignas de sobreviverem. Contudo se verificarmos, que em muitas profissões, ainda, nos dias que correm, muitos trabalhadores, preferem, em conivência com algumas entidades patronais não procederem aos respectivos descontos legais. Parece ser bom para eles e obviamente para as entidades patronais, que não estão sujeitas a suportarem tantos encargos para com a Segurança Social. Hoje, tudo parece saber bem, e vivem num aparente mar de rosas, mas, depois, e de na altura da chegada das reformas, queixam-se de as mesmas, serem reformas de miséria o que acabam por receber. Tudo é bom agora, mas esquecem-se, por completo do futuro. Entretanto, a promulgação rápida do Orçamento do Estado, pelo Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai permitir um bónus para alguns desses reformados, de mais 70 euros. Na minha opinião, contudo, não passa de umas migalhas e uma forma de estes responsáveis políticos ficarem bem na fotografia. Continuamos a ser um País, onde a mendicidade “franciscana”, prevalece. Para quando fiscalizações sérias e mais controladas, sobre a contabilidade de muitas entidades patronais?
Mário da Silva Jesus