Confiança sublinha que a sua proposta torna Funchal pioneiro na autonomia alimentar
Na mais recente reunião de Câmara do Município do Funchal, a coligação Confiança viu aprovada a sua proposta para a promoção da autonomia alimentar, tornando assim a capital madeirense pioneira a nível nacional a ter uma estratégia nesta área e, dando assim resposta, “às prioridades aprovadas no programa do Governo da República”.
O Funchal vai promover a autonomia estratégica alimentar, de sustentabilidade da agricultura e do território rural com a aprovação destas medidas “para amparar as dificuldades que famílias vêm sentindo com o actual cenário de aumento generalizado do custo de vida, aumento da inflação e da incerteza alimentar que a crise económica provocada pela pandemia e pela invasão da Ucrânia estão a promover
Nesse sentido, a Confiança explica que a estratégia de promoção da autonomia alimentar significa que o município do Funchal vai salvaguardar os cerca de 80 hectares de solo agrícola, protegendo-os da voragem imobiliária; manter as existentes e criar novas Hortas Urbanas nas diversas freguesias do Funchal; isentar as taxas de licenciamento aos novos projectos agrícolas que pretendam se implantar no concelho; retomar os programas de aquisição de produtos alimentares locais e regionais, como o caso do ‘Cabaz Vital’ e dar cumprimento à estratégia de alimentação local prevista no projecto ‘Food Trails'.
Com esta iniciativa da equipa da Confiança, o Funchal sairá reforçado ao nível das políticas públicas de apoio aos munícipes e mais resiliente para enfrentar a um futuro complexo que se avizinha de manutenção do aumento dos preços dos alimentos e da energia para o futuro próximo vereadora Cláudia Dias Ferreira
Nos restantes pontos da ordem de trabalhos que incluíam a proposta de revisão dos critérios de acesso ao cartão de estacionamento de morador e a facilidade em pagamentos de dívidas em prestações foram aprovados com o voto favorável da Confiança.
Antes da ordem do dia foram ainda abordados alguns assuntos trazidos ao ‘Espaço Confiança’ em audiências com munícipes como: morosidade nos processos de licenciamento urbanístico, nomeadamente nas comunicações de escassa relevância urbanística; encerramento de um arruamento na Rua das Quebradas por causa do novo hospital; atrasos reportados na substituição dos cartões de comparticipação de medicamentos aos idosos; dificuldades reportadas na empreitada de reabilitação estrutural do Conjunto Habitacional do Canto do Muro; e reclamações de excesso de ruído nos estabelecimentos comerciais da Zona Velha.
