Venezuela inutilizou mais três aeronaves ilegais usadas para o narcotráfico
Militares venezuelanos inutilizaram, nas últimas horas, mais três aeronaves ilegais que eram usadas para fins de narcotráfico, elevando para 16 o número total de aparelhos destruídos desde janeiro, anunciou o Comando Estratégico Operacional das Forças Armadas Bolivarianas (CEOFANB).
"O Sistema Defensivo Aeroespacial Integral, com os seus aviões caças de combate, inutilizou o avião ilegal n.º 16 do ano 2022, no município de Rómulo Gallegos do Estado de Apure (sudoeste do país)", explica o CEOFANB na sua conta do Twitter.
O anúncio, que está acompanhado das ações dos militares venezuelanos, tem lugar horas depois de na mesma rede social o CEOFANB informar que foram "inutilizados três aviões em um bosque próximo de uma pista ilegal", naquele Estado.
"Para uma Venezuela livre de invasores de Grupos Terroristas Armados e Narcotraficantes Colombianos (TANCOL). Não somos nem seremos uma plataforma ou rota para o tráfico de droga", explica.
Por outro lado, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, usou a mesma rede social para advertir que as autoridades venezuelanas tomarão medidas contra aeronaves não autorizadas.
"As aeronaves que violem os tratados internacionais, que violam o espaço aéreo soberano venezuelano, que não cumpram as disposições do 'FIR Maiquetia' (Região de Informação de Voo de Maquetia) , que desliguem o transponder de identificação e que aterrem e se escondam em pistas não autorizadas, vão ser desativadas".
Segundo Vladimir Padrino López a defesa da soberania da Venezuela "não admite qualquer hesitação" e as Forças Armadas estão "conscientemente determinadas a proteger os interesses da nação, com todo o seu poder moral e material".
"Que ninguém se confunda e muito menos se engane a nosso respeito. Viva a Pátria!", afirmou.
Ainda na mesma rede social as autoridades militares venezuelanas anunciam que a Unidade de Resposta Rápida (URRA) de combate de operações especiais de Mérida, confiscou 2.000 litros de acetona que seria usada por grupos invasores para processar drogas.
"Vão ser expulsos e destruídas todas as suas estruturas invasoras", explica o CEOFANB.