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Júri indicia suspeito de tiroteio em Buffalo por terrorismo doméstico

Foto Scott Olson/Getty Images/AFP
Foto Scott Olson/Getty Images/AFP

Um grande júri indiciou ontem o jovem supremacista branco suspeito de matar 10 afro-americanos num supermercado em Buffalo, Nova Iorque (EUA), de terrorismo doméstico, motivado por ódio, e uma dezena de acusações de homicídio em primeiro grau.

Payton Gendron, de 18 anos, que está sob custódia desde o tiroteio de 14 maio, deve ser condenado na quinta-feira no Tribunal do Condado de Erie, em Buffalo.

No dia 14 de maio, pelo menos 10 pessoas foram mortas num tiroteio num supermercado em Buffalo.

As primeiras informações davam conta de que várias pessoas tinham sido alvejadas no supermercado e que o atirador, que não foi identificado, estava detido.

O tiroteio aconteceu no 'Tops Friendly Market', um supermercado a cerca de cinco quilómetros a norte do centro de Buffalo, uma área essencialmente residencial, e a polícia fechou o quarteirão.

Segundo um dos funcionários do supermercado o atirador entrou no supermercado e começou a disparar. Os investigadores acreditam que o homem poderá ter divulgado o tiroteio em direto e investigam a existência de um possível manifesto.

O supermercado situa-se num bairro de população predominantemente negra.

Testemunhas disseram, na altura, que o atirador usava roupa de estilo militar e colete à prova de bala. Duas testemunhas descreveram o atirador como um homem branco, jovem (cerca de 20 anos), usando um capacete e transportando o que lhes pareceu ser uma espingarda.

Testemunhas viram o jovem apontar a arma a si próprio antes de ser apanhado pela polícia.