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Macau decreta estado de prevenção imediata e avança para testagem massiva

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Macau decretou ontem o estado de prevenção imediata depois de detetar 12 casos de covid-19, oito deles assintomáticos, e decidiu avançar para a testagem maciça da população em 48 horas.

As autoridades, que admitiram o aumento do número de casos nas próximas horas e ser esta a situação mais grave vivida no território desde o início da pandemia, aplicaram medidas de isolamento em duas zonas da cidade, onde é proibida a saída de todas as pessoas das residências.

Em outras zonas, não é permitida a saída dos edifícios antes de ser efetuado o primeiro de cinco testes de ácido nucleico obrigatórios.

"As outras medidas de controlo incluem a imposição de restrições à saída de Macau e a realização da supervisão rigorosa de saúde e autogestão de saúde por um período de, pelo menos, 14 dias", segundo as autoridades.

Numa conferência de imprensa esta manhã (madrugada em Lisboa), o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus apelou aos residentes para ficarem em casa. À exceção de estabelecimentos como supermercados e restaurantes, outros espaços devem fechar portas, incluindo os casinos daquela que é a capital mundial do jogo.

As atividades educativas das escolas foram suspensas, assim como outros eventos públicos. As autoridades decidiram também suspender o funcionamento dos equipamentos sociais que prestam serviços diurnos (creches, centros de cuidados especiais e centros comunitários) e as visitas a lares de idosos, bem como o encerramento de museus.

A testagem da população vai decorrer até às 12:00 (05:00 em Lisboa) de terça-feira em 53 postos espalhados pelo território.

Com estes novos casos, Macau registou 87 infeções com o novo coronavírus desde o início da pandemia.

Tal como no interior da China, Macau não contabiliza os casos assintomáticos e segue uma política de 'zero casos', mantendo anda quarentenas à entrada do território.