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Boris Johnson defende que Eurovisão seja na Ucrânia em 2023

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu hoje que a próxima edição do Festival Eurovisão da Canção seja realizada na Ucrânia, país vencedor este ano, apesar da guerra que sofre desde fevereiro.

A União Europeia de Radiodifusão (EBU), que organiza o evento, anunciou esta semana que não pretende realizá-lo na Ucrânia em 2023 devido à situação no país e adiantou que vai discutir com a BBC a possibilidade de o fazer no Reino Unido, cujo candidato ficou em segundo lugar este ano em Turim (Itália).

Segundo a Agência EFE, Boris Johnson declarou hoje que os ucranianos "ganharam [o concurso] e merecem tê-lo" na próxima edição.

"Sei que fomos fantásticos, sei que ficamos em segundo lugar e adoraria que [o festival] viesse para este país, mas o facto é que foram eles que venceram", disse o primeiro-ministro à comunicação social, ao aterrar em Inglaterra depois de uma visita à Ucrânia, na sexta-feira.

"Acho que Kiev ou qualquer outra cidade ucraniana segura seria um lugar fantástico para o fazer. Acho que o podem fazer e que deveriam fazê-lo", insistiu.

O chefe de governo britânico visitou a capital ucraniana, pela segunda vez, na sexta-feira desde que a invasão russa começou em 24 de fevereiro.

"Acabei de estar em Kiev. Não vou dizer que [a cidade] está absolutamente feliz, vibrante e florescente, mas está muito mais animada", disse Johnson, que foi o primeiro líder do G7 a visitar a cidade durante a guerra em abril.

"As pessoas estão muito mais confiantes. Estão nas ruas, a comer em cafés e restaurantes, de uma forma que não estavam há apenas algumas semanas atrás", concluiu.