"Nos três primeiros meses de 2022, os dados preliminares da demografia mostram que a Região Autónoma da Madeira registou um saldo natural negativo de -425 indivíduos, resultante de um número de nados-vivos (428) inferior ao número de óbitos (853)", informa hoje a Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM), em mais uma divulgação oficial.

"Contrariamente à tendência de decréscimo da natalidade verificada nos últimos anos, o número de nados-vivos nos três primeiros meses de 2022 aumentou 10,6% face ao mesmo período de 2021", sinaliza a DREM. Foram mais 41 bebés nascidos entre Janeiro e Março, curiosamente 214 rapazes e 214 raparigas.

Contudo, é de notar que "no mesmo trimestre de 2021, o saldo natural havia sido igualmente negativo, mas menos expressivo, -411 indivíduos (387 nados vivos e 798 óbitos), realça. Ou seja, apesar de terem nascido menos crianças na altura, também tinham ocorrido menos mortes.

Dado a reter: "O número de óbitos contabilizado no 1.º trimestre de 2022 (853) é o mais elevado da série disponível (desde 1990), sendo superior em 6,9% face ao do período homólogo." Clarificando assim que há 32 anos que um trimestre não tinha tido tantas mortes na Região, dado que é de assinalar.

Entre estes, nestes primeiros três meses de 2022, "registou-se 1 óbito com menos de 1 ano e 3 fetos mortos".

Também é dado conta que "no período em referência, realizaram-se 140 casamentos, mais 38 (+37,3%) que no período homólogo".