Confiança diagnostica "estado pouco saudável" do urbanismo no Funchal
Sobre a mais recente reunião semanal da Câmara Municipal do Funchal (CMF), a Coligação Confiança explica que abordou o “estado pouco saudável” da resposta aos processos de licenciamento e demais procedimentos urbanísticos da CMF.
Depois de rastrear e analisar os processos de vários munícipes, que se encontram em diferentes estágios de tramitação no município, a Confiança diagnosticou que a área do urbanismo está num estado próximo do comatoso, com o encerramento do balcão de atendimento na Loja do Munícipe, com ausência de apoio aos munícipes no processo de desmaterialização, com o desinvestimento de alocação de recursos à modernização administrativa e, invariavelmente, com os tempos de resposta se agravarem para muito longe dos cinco dias prometidos pela actual maioria PSD/CDS.
A vereadora Sancha Campanella, porta-voz da Confiança, explicou que “é inadmissível que uma simples emissão de certidão, que noutras câmaras da região leva no máximo uma semana a ser despachado, no Funchal leve mais de um mês parado no mesmo sítio a aguardar apreciação”.
Oito meses volvidos desde a tomada de posso do novo executivo, como se explica a promotores, locais e estrangeiros, que uma das áreas mais sensíveis para assegurar o fomento do investimento, não só não tenha melhorado como, pior, esteja neste momento em estado vegetativo? Sancha Campanella, vereadora
Para além disso, a Coligação informa que no período antes da Ordem do Dia foram ainda discutidos outros temas do atendimento mantido no ‘Espaço Confiança, com comerciantes e munícipes. O vereador Miguel Gouveia, questionou sobre a sorteio da venda ambulante, que decorreu no dia 27 de Maio e cuja actividade se iniciou no dia 1 de Junho. Este assunto vem na sequência da insatisfação manifestava por vários comerciantes pela supressão de alguns locais de venda e atribuição de novas localizações, como a Estrada Monumental, o que tem motivado a desistência de alguns vendedores.
E, por fim, o vereador Ruben Abreu, solicitou informações sobre o estado dos procedimentos de recrutamento para cargos de direcção, decorridos que estão dois meses sobre a data limite para as chefias de departamento. Alguns trabalhadores têm-se queixado à Confiança sobre a falta de transparência destes processos, afirmando que são apenas encenações de concursos em que os vencedores já são conhecidos à partida.