Rui Barreto recebido no Funchal com "casa cheia"
Rui Barreto, actual líder do CDS Madeira, prossegue com a campanha interna à presidência do CDS na Região Autónoma da Madeira. Esta terça-feira, dia 13 de Junho, o líder regional dos centristas reuniu cerca de 60 militantes, maioritariamente do concelho do Funchal, no Hotel Orquídea, com o objectivo de apresentar as suas ideias e projectos para o partido.
“A concelhia do Funchal tem cerca de 900 militantes. É uma concelhia que tem feito um trabalho notável que se refletiu nas últimas eleições autárquicas onde fomos em coligação com o PSD e vencemos a Câmara Municipal do Funchal, colocando o centro de direita a governar a cidade e o CDS, pela primeira vez, na história da sua fundação, está no executivo camarário”, começou por destacar Barreto, que nas últimas semanas tem vindo a apresentar às comissões concelhias a moção 'A Direita da Madeira' que Rui Barreto vai levar ao próximo congresso do partido.
Entre outras metas, Barreto preconiza nesta moção, a "continuação do trabalho que tem sido realizado nos últimos anos de governação".
Segundo Rui Barreto, a estratégia deve ser a celebração de um acordo pré-eleitoral com o PSD para as próximas eleições legislativas e reforça que saber usar a expressão "nós temos de defender o património que conquistamos” é "primordial".
Numa outra nota diz que o balanço destes quase três anos de governo é "positivo". “Temos governado em nome do superior interesse dos madeirenses”, afirmou.
O actual líder do CDS regional e, também, Secretário Regional da Economia, assume, assim, uma coligação com o PSD nas eleições legislativas regionais do próximo ano. Uma posição clara de Rui Barreto que deverá ser um dos temas centrais do XVIII Congresso do partido, que terá lugar a 25 e 26 de Junho, no Savoy Palace.
Quanto à reestruturação interna do partido, Barreto volta a enunciar as principais alterações: Amílcar Figueira - Secretário Geral; Gonçalo Pimenta - Coordenador Autárquico; e João Casanova - Coordenador do Gabinete de Estudos.
Termina, já no próximo dia 17 de Junho, o prazo de entrega das moções de estratégia global. E, de acordo com os regulamentos aprovados para este congresso, as moções de estratégia global têm de ser subscritas por um mínimo de 150 militantes.
Esperam-se cerca de 250 militantes no Congresso do CDS, que contará, no domingo, com as intervenções de Rui Barreto e do líder nacional, Nuno Melo.