Marcelo congratula-se com eleição de Moçambique para Conselho de Segurança da ONU
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, congratulou-se hoje com a eleição de Moçambique para membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o biénio 2023-2024.
Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado "congratula-se vivamente" com esta eleição e considera é uma "clara expressão do reconhecimento pela experiência e contributo daquele país para a paz e segurança internacionais e desenvolvimento sustentável".
Moçambique foi eleito membro não-permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) na quinta-feira.
Este órgão, criado para manter a paz e a segurança internacionais em conformidade com os princípios das Nações Unidas, tem cinco membros permanentes -- Estados Unidos de América, Federação Russa, França, Reino Unido e República Popular da China -- e dez membros não-permanentes.
Todos os anos, a Assembleia Geral elege cinco de um total de dez membros não-permanentes, que nos termos de uma resolução da ONU são distribuídos da seguinte forma: cinco africanos e asiáticos, um da Europa de Leste, dois da América Latina, dois da Europa Ocidental e outros Estados.
Portugal é candidato a uma vaga como membro não permanente em 2027-2028. As eleições realizam-se no ano anterior ao início do mandato.
Quando visitou Moçambique, em março deste ano, após um encontro com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que os dois países apoiavam as respetivas candidaturas ao Conselho de Segurança da ONU e respeitavam os diferentes pontos de vista sobre a guerra na Ucrânia.
Questionado sobre a abstenção de Moçambique em relação à resolução que a Assembleia Geral da ONU aprovou em 02 de março a condenar a agressão russa contra a Ucrânia, o chefe de Estado português respondeu: "É bom que fique claro que Portugal apoia a candidatura de Moçambique desde o primeiro momento ao Conselho de Segurança".
"E que Moçambique apoia a candidatura de Portugal desde o primeiro momento ao Conselho de Segurança", acrescentou.