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Venezuela detecta primeiro caso de infecção pelo vírus da varíola dos macacos

Foto Brian W.J. Mahy/Centers for Disease Control and Prevention/AFP
Foto Brian W.J. Mahy/Centers for Disease Control and Prevention/AFP

As autoridades venezuelanas anunciaram no domingo que foi detetado o primeiro caso de um paciente infetado pelo vírus Monkeypox na Venezuela.

Em comunicado, o Ministério do Poder Popular para a Saúde (MPPS), da Venezuela, explicou que se trata de um paciente que chegou ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiqueita (norte de Caracas) num voo proveniente de Madrid e que teve contacto com dois contagiados na cidade espanhola de Barcelona. "Foi isolado de forma imediata e foi-lhe feito os exames pertinentes (...), testando positivo", encontrando-se "em condições estáveis de saúde", acrescentou. O MPPS indicou ainda que, como entidade responsável na área da saúde na Venezuela, está a proceder à "despistagem na cadeia de contágios para estabelecer um cerco epidemiológico".

O Monkeypox, da família do vírus que causa a varíola, é transmitido de pessoa para pessoa por contacto próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados. O tempo de incubação é geralmente de sete a 14 dias, e a doença, popularmente conhecida por varíola dos macacos, dura, em média, duas a quatro semanas. A doença é endémica na África Ocidental e Central e menos perigosa que a varíola.

A Direção-Geral da Saúde recomenda às pessoas que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, que procurem aconselhamento médico.