Mais dois oligarcas russos interpõem acção contra Conselho da UE por sanções
Mais dois oligarcas, após Roman Abramovich, interpuseram um processo judicial no tribunal da União Europeia (UE) contra o Conselho da UE, para cancelarem sanções impostas pela UE, na sequência da invasão russa da Ucrânia.
Os outros dois empresários, alegadamente próximos do chefe de Estado da Rússia, Vladimir Putin, são Petr Aven e Mikhail Fridman, tendo sido colocados na lista negra da UE entre fevereiro e março.
As sanções europeias consistem no congelamento de bens e na proibição de vistos da UE.
Mais de mil personalidades estão na lista negra da UE, criada em 2014, após a anexação da Crimeia.
Roman Abramovich interpôs terça-feira um processo judicial no tribunal da União Europeia (UE) contra o Conselho da UE, que aplicou sanções ao empresário russo, como parte das medidas retaliatórias contra Moscovo.
Em março, a UE incluiu o oligarca russo, considerado próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, na sua lista de indivíduos sancionados com bens congelados e proibições de viagem, pelo seu papel na invasão russa da Ucrânia.
O empresário russo, que conseguiu nacionalidade portuguesa, alegando ser descendentes de judeus sefarditas, foi forçado a vender o clube de futebol britânico Chelsea, depois de também ter sido sancionado pelo Reino Unido.