JSD-Madeira sublinha que “floricultura é marca identitária da Madeira”
A Comissão Política Regional da JSD-Madeira visitou, esta quarta-feira, o Microlab Madeira situado no Lugar de Baixo, na Ponta do Sol.
O laboratório que tem como missão o incentivo à agricultura regional procedendo, através da propagação in vitro, de algumas espécies florícolas, hortícolas e frutícolas subtropicais constitui-se como uma resposta pública que preserva e garante a biodiversidade das espécies na Região.
“São mecanismos como estes que demonstram a preocupação estratégica que o setor assume na Região Autónoma da Madeira”, referiu Eduardo Abreu, vice-presidente da estrutura regional da JSD.
No que diz respeito à área de actuação deste laboratório, o jovem dirigente mencionou ainda que a abrangência da sua actuação acaba por cobrir duas funções importantes, uma vez que “do ponto de vista agrícola há um incentivo à produção através da disponibilização de determinadas espécies a preços simbólicos aos agricultores para respostas a necessidades de mercados e para recuperação de culturas fruto de intempéries, mas também, sob o ponto de vista botânico não deixa de ser igualmente verdade que este laboratório pode em si, constituir um estímulo ao estudo e aprofundamento do conhecimento em algumas espécies da Região, sobretudo no domínio ornamental”.
Segundo foi possível apurar, a produção realizada na referida entidade está hoje mais centrada no desenvolvimento de espécies ornamentais, uma vez que esta representa cerca de 75% das espécies produzidas em sede laboratorial, situação que no entender do porta-voz da iniciativa “é natural” atendendo a que floricultura é um dos “ex-libris” da nossa Região.
“Sendo conhecida como a pérola do atlântico, a Madeira não pode nunca ser dissociada de uma ilha de flores, sendo incontornável assumir-se que a floricultura é uma marca identitária da Região para os seus, mas também para quem nos visita como se viu no mês que de maio que agora terminou”, concluiu assim o jovem dirigente.