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Marcelo lamenta morte de ex-ministro Joaquim Silva Pinto e recorda carreira incontornável

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou ontem a morte do antigo ministro Joaquim Silva Pinto e recordou a sua "carreira incontornável" antes e depois do 25 de Abril.

De acordo com uma nota divulgada na página oficial da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado disse que "foi com pesar" que tomou conhecimento da morte de Joaquim Silva Pinto e endereçou os "sentidos pêsames" à família e amigos.

Marcelo Rebelo de Sousa recordou a "carreira incontornável" do antigo ministro do Estado Novo e deputado socialista.

O ex-ministro das Corporações e Segurança Social Joaquim Silva Pinto faleceu ontem, aos 86 anos, cerca das 12:00, em Lisboa, indicou fonte da família à agência Lusa.

Nascido em Lisboa, Joaquim Dias Silva Pinto, que completaria 87 anos em 06 de julho próximo, desempenhou diversos cargos públicos da área do trabalho, segurança social, reforma administrativa e obras públicas, tendo sido também administrador de várias empresas.

Na década de 1970 foi ministro das Corporações e Segurança Social, secretário de Estado do Trabalho e Previdência, e responsável pelo Secretariado Nacional da Emigração.

No final dessa década e na seguinte, Joaquim Silva Pinto foi gestor de empresas privadas em Espanha, presidente do conselho diretivo da Câmara Hispano portuguesa de Comércio e Indústria, com sede em Madrid, e gestor de empresas privadas em Portugal como a Lusoceram, Previdente, Grão-Pará e Fitor.

Em 1991 aderiu ao Partido Socialista por proposta do secretário-geral Jorge Sampaio e foi responsável pelo Fórum PS aberto a Independentes, ocupando lugar como deputado à Assembleia da República pelo círculo de Faro entre 1992 e 1995, e como presidente da subcomissão Parlamentar de Comércio e Turismo.

Entre 1999 e 2007, Silva Pinto foi gestor ou consultor de empresas como a Brisa, Nokia Portugal, PayShop, 3MPortugal, Telcabo, entre outras.