Madeira

Orçamento de Estado "não traz nada de novo para a Madeira"

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A correcção do financiamento das obras do hospital central e universitário da Madeira, a garantia do financiamento dos meios de combate a incêndios na Região e das verbas despendidas no apoio aos cidadãos regressados da Venezuela, a implementação de um novo modelo de apoio social à mobilidade e a redução das taxas do aeroporto da Madeira e Porto Santo são, entre outras, algumas das prioridades que os deputados eleitos pelo PSD/M à Assembleia da República esperam ver devidamente integradas no Orçamento de Estado para 2022, realidade que atualmente não se verifica conforme reiterou, hoje, a deputada Patrícia Dantas. 

Tal como se apresenta, o Orçamento de Estado, já aprovado na generalidade, é um orçamento mau para País e que não traz nada de novo para a Madeira, tanto mais quando é um orçamento em todo semelhante ao que foi apresentado ao período pré guerra na Ucrânia e que foi chumbado”.  Patrícia Dantas. 

Basta ver, sublinha, “que a estratégia constante neste orçamento apenas aponta para o empobrecimento garantido dos funcionários públicos - que vêm como possível um acréscimo de 0,9% neste ano quando o IPC em 2021 foi de 1,3% e quando se prevê uma inflação media para este ano de 4%, que levará a que cada funcionário publico perca num ano o equivalente a meio salário - que não atualiza os escalões de IRS à inflação e que por isso faz com que cada trabalhador fique com menos rendimento disponível, além de contemplar uma arrecadação de receitas fiscais pelo Estado que é superior, por exemplo, às medidas de apoio às famílias e empresas que sofrem fortes impactos no dia-a-dia”.

Para a Madeira, relembra Patrícia Dantas, este é um orçamento “que reduz transferências do Estado e que não assegura a resolução dos problemas pendentes, tais como a autorização para entrada de novas empresas no CINM até ao final de 2023, facto que já mereceu uma proposta de alteração, da nossa parte, na especialidade que, inclusive, foi acompanhada e articulada pelo Grupo Parlamentar do PS/M, do qual se espera, agora, votação favorável”.

“Vamos fazer a apresentação e a defesa das propostas que acharmos necessárias para defender os interesses da Madeira e Porto Santo e esperar que o Partido Socialista faça a sua parte e assuma as suas responsabilidades, já que há uma maioria absoluta e não há, nem pode haver, desculpas”, remata.