Sobe para 18 número de mortos em explosão num hotel de Havana
A explosão que danificou esta sexta-feira gravemente um hotel na capital de Cuba provocou pelo menos 18 mortos, incluindo uma criança e uma mulher grávida, e 64 feridos, segundo o mais recente balanço das autoridades cubanas.
O gabinete da presidência da Cuba divulgou ainda, numa publicação na rede social Twitter, que estão até agora contabilizados 64 feridos, alguns destes em estado grave, incluindo 14 menores.
Segundo a televisão estatal cubana, várias pessoas continuam desaparecidas.
O Presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, que já visitou o local do incidente, lamentou o sucedido, endereçou as condolências aos familiares das vítimas e assegurou que está "totalmente descartada" a hipótese de ter-se tratado de um atentado.
Díaz-Canel explicou aos jornalistas no local que 50 adultos e 14 menores foram hospitalizados após a explosão e adiantou que as famílias nos edifícios nas imediações foram realojados para outras casa por segurança.???????
Segundo investigações preliminares, o incidente teve origem numa fuga de gás enquanto um camião cisterna abastecia o depósito de gás do hotel.
A explosão ocorreu por volta das 10:50 (15:50 em Lisboa) e provocou o desabamento de parte da fachada do edifício, também afetada por um incêndio que gerou uma grande coluna de fumo, visível em grande parte da cidade.
As equipas de emergência, bombeiros e militares continuam no local, onde decorrem operações de busca por pessoas que possam estar entre os escombros.
O 'site' Cubadebate adiantou ainda que uma escola nas imediações foi evacuada.
O hotel de cinco estrelas, situado em Havana Velha, tem 96 quartos, dois bares, dois restaurantes e uma piscina na cobertura, segundo o seu 'site' oficial.
O espaço emblemático estava encerrado para turistas há dois anos e os funcionários que se encontravam no interior preparavam a sua reabertura, prevista para 10 de maio, noticia a agência France-Presse (AFP).
As autoridades cubanas já adiantaram que não se encontram estrangeiros entre os mortos e feridos.
O fotógrafo Michel Figueroa contou à agência AP que estava passar junto ao edifício quando a explosão o atirou para o chão.
Já Yazira de la Caridad, mãe de dois filhos, referiu que a explosão sacudiu a sua casa, que se encontra a um quarteirão do hotel.
"Todo o prédio se moveu. Eu pensei que era um terremoto", explicou.