Equívocos miguelistas
O Savoy Residence Insular foi aprovado pela CMF em Janeiro de 2021. Nessa altura, Pedro Calado nem candidato a presidente era
Boa noite!
Miguel Albuquerque aproveitou ontem um momento festivo de um investidor privado para embandeirar em arco. Para além de não ser delicado com os executivos liderados por Paulo Cafôfo e Miguel Silva Gouveia que geriram o Funchal entre Outubro de 2013 e o mesmo mês de 2021, o chefe do Executivo faltou à verdade no que concerne à aprovação de alguns projectos do grupo AFA para a cidade.
Se Avelino Farinha “penou na Câmara do Funchal para aprovar meia dúzia de edifícios”, como referiu o presidente do Governo, presume-se que os autarcas exigiram o que determina a lei e mais uns quantos pareceres. Se “engonharam”, toda a gente sabe que nem todos os decisores são despachados, como provam processos amontoados em vários gabinetes da administração pública regional e local. E se ainda há projectos por licenciar é normal que saiam da gaveta em breve, caso cumpram com as normas em vigor.
O que sabemos, porque temos memória, coisa que não abunda na praça comentadora e fabricante de ‘fakes’, é que não é verdade que o Savoy Palace, que o Savoy Residence Casa Branca, que o Savoy Residence Insular e que o ‘Dubai’, entre outros, tenham sido licenciados no primeiro mês da era municipal de Pedro Calado. Apenas porque foram aprovados bem antes, no tempo da ‘Mudança’ e da 'Confiança’.
Aliás, como se prova em anexo, o empreendimento cujo ‘Pau de Fileira’ motivou a festa de ontem foi aprovado pela CMF em Janeiro de 2021. Nessa altura, o actual autarca nem candidato a Presidente era. Simples. Bastava ler quem dá notícias.
