A Guerra País

Ministra da Defesa diz que Portugal já enviou 170 toneladas de ajuda em material bélico e não bélico

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Foto Lusa

A ministra da Defesa afirmou hoje no Montijo que Portugal está a apoiar a Ucrânia à medida das suas possibilidades e já enviou para aquele país mais de "170 toneladas de material bélico e não bélico".

   "Estamos a enviar material, temo-lo feito, e isso tem sido anunciado. Vamos continuar a apoiar na medida das nossas possibilidades. Enviamos já um total de 170 toneladas de material bélico e não bélico, incluindo material médico, e continuamos a avaliar a possibilidade de manter esse apoio", disse Helena Carreiras.

    "Temos também disponibilidade, nas instalações das Forças Armadas, para acolher cerca de 40 feridos que possam vir, e para acolher refugiados ucranianos -- cerca de 300 lugares - numa primeira receção. Vamos continuar a conversar, como tenho feito até aqui, com o meu homólogo ucraniano, no quadro de alianças mais alargadas de países que procuram articular esforços, para coordenar melhor a eficácia desse trabalho de apoio e fazer a nossa parte neste momento difícil", acrescentou.

 A ministra da Defesa, que falava aos jornalistas durante uma visita à Base Aérea do Montijo, "para conhecer um pouco melhor a Força Aérea", adiantou ainda que Portugal está a avaliar a possibilidade de enviar mais armamento para a Ucrânia, correspondendo ao apelo Governo ucraniano.

 No que respeita às Forças Armadas portuguesas, Helena Carreiras reconheceu que é preciso "melhorar, reforçar e modernizar" e disse concordar com a perspetiva do Presidente da República, que pediu um reforço de meios.

 "Naturalmente, concordo com o senhor Presidente, como o senhor primeiro-ministro também concordou com o senhor Presidente da República. E isto numa perspetiva de que temos que fazer esse trabalho de reforço, de requalificação, de melhoria, progressivamente", disse a ministra da Defesa.

  "São os desafios estruturais que temos, que não se resolvem no momento", acrescentou a ministra, assegurando que os recursos disponíveis "são suficientes para os compromissos e para as missões que Portugal se comprometeu a realizar, designadamente no quadro da Nato".