30 escolas aderiram ao projecto 'Escola Azul'
Informação foi divulgada por Teófilo Cunha enquanto falava no I.º Encontro Regional Escola Azul
Durante o 1.º Encontro Regional Escola Azul, o secretário regional de Mar e Pescas, Teófilo Cunha, avançou que a Região já conta com uma rede de 30 escolas no projecto 'Escola Azul'.
O encontro decorreu no Museu da Eletricidade – Casa da Luz e contou com a participação de escolas dos diversos concelhos da Região sob o lema 'A minha escola é azul'.
“Este é um processo que queremos continuar sem pressas e de forma consolidada”, explicou o Teófilo Cunha.
“O nosso desejo é termos muitas escolas, mas é importante que a adesão se faça de maneira que todas elas possam trabalhar sem atropelos, com condições e entusiasmo na preservação do mar e da biodiversidade.” Teófilo Cunha, secretário regional de Mar e Pescas.
Este projecto foi coordenado pela Direcção Regional do Mar, da responsabilidade de Mafalda Freitas, e tem como parceiros a Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, as autarquias da Região, a FNAC, Cafés Delta e Coca Cola.
O secretário agradeceu a colaboração de todos e dirigiu uma palavra de apreço aos professores, alunos, encarregados de educação, à directora regional do Mar e aos técnicos, lembrando a importância da literacia dos oceanos e a formação de uma maior consciência cívica de todos.
“A principal mensagem é a de que temos de defender o mar a todo o custo porque os dados estão lançados”, disse o governante do Mar e Pescas.
“O oceano é um pilar fundamental da sustentabilidade do nosso planeta e se não o mantivermos saudável, teremos cada vez menos recursos, menos peixe, menos possibilidade de preservação das espécies marinhas e menor capacidade de explorar minerais de forma sustentável.” Teófilo Cunha, secretário regional de Mar e Pescas.
Teófilo Cunha falou das alterações climáticas e do aquecimento global para explicar a ligação do mar ao problema ambiental mundial. Referiu a capacidade do mar para absorver o CO2 emitido pela acção humana, mas alertou que “a capacidade dos oceanos está a atingir o limite”.
O secretário regional de Mar e Pescas abordou ainda questões relacionadas com a criação de recifes artificiais, tendo anunciado que o Governo Regional (GR) espera por novos apoios comunitários para poder preparar e afundar embarcações em fim de vida.
Como mergulhador amador garantiu que o mar da Madeira é dos que apresentam menos lixo marinho. Enalteceu o alargamento da Reserva das Selvagens e disse que “não há volta a dar à aquacultura” e relativamente à pesca selvagem, se a captura continuar ao ritmo actual, dentro de 30 anos “muitas espécies terão desaparecido”.
Em representação do secretário da Educação, Nadine Mota relevou o papel didáctico das escolas na preparação das novas gerações para a preservação do mar e da biodiversidade marinha.