“Esta é a última oportunidade do PSD” diz Albuquerque sobre a nova liderança do partido
“Eu acho que esta é a última oportunidade do PSD”, diz Miguel Albuquerque, referindo-se à nova liderança do partido, conquistada por Luís Montenegro.
O presidente do PSD-M reforça que “para bem do regime” o PSD “não pode continuar neste processo de decadência”, mas reconhece que “vai ser um trabalho ciclópico. Acho que a nova liderança tem um trabalho muito difícil”, reconhece.
Declarações à margem de visita, na qualidade de presidente do Governo Regional, ao Engenho do Norte, na Vila do Porto da Cruz.
Albuquerque entende que Montenegro “tem que transmitir um projecto reformista, de mudança para Portugal, como alternativa. Não é fácil mas esse trabalho tem de ser feito”, acentuou.
Deixou ainda a garantia que a Madeira irá colaborar com o sucessor de Rui Rio, e pediu um partido unido “com uma matriz mobilizadora da sociedade”, e além disso saber “incorporar um conjunto de projectos no sentido de garantir que o PSD é visto pela sociedade como o grande motor para a recuperação de economia nacional”, concretizou.
Albuquerque justifica o ultimato ao apontar os exemplos que proliferam na Europa onde “os partidos do sistema, os partidos moderados do centro esquerda e centro direita desapareceram”. Tudo porque “começa a imergir forças mais radicais à esquerda e à direita que faz com que esse eleitorado vá para as franjas, para os extremos e não para o centro democrático. E isso é mau para a democracia”, sentenciou.