Madeira

"Baixa frequência" na consulta de medicina sexual motivou fim da actividade

SESARAM explica que as consultas "devem ser feitas conforme as necessidades dos utentes".

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Em nota emitida, o Serviço Regional de Saúde (SESARAM) "lamenta a desinformação propagada" sobre o fim da consulta de medicina sexual. O serviço público de saúde explica que foi determinada a cessação "da cativação das quatro horas semanais" adstritas à consulta tendo em conta "baixa frequência" de utentes. 

O comunicado surge após o Sindicato dos Médicos do Sul ter anunciado que a Coordenação do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do SESARAM "tomou a decisão de acabar com as consultas de medicina sexual na Madeira, após a médica responsável por estas consultas questionar a legalidade das escalas recentes de atendimento não programado". 

Consulta de medicina sexual eliminada do SESARAM

A Coordenação do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) tomou a decisão de acabar com as consultas de medicina sexual na Madeira, após a médica responsável por estas consultas questionar a legalidade das escalas recentes de atendimento não programado, informa o Sindicato dos Médicos do Sul (SMZS).

O SESARAM clarifica que as consultas "devem ser feitas conforme as necessidades dos utentes evitando a cativação prévia do horário de trabalho a uma actividade clínica quase inexistente". 

O compromisso do serviço público com a população é o de cobertura de médico de família o que, perante o número de médicos de medicina geral e familiar vinculados ao serviço público, é realizável desde que se faça a reorganização dos serviços. Para tal é essencial a colaboração de todos, nomeadamente com a composição de listas, com a correcta distribuição de horários em conformidade com as necessidades da população. SESARAM