Madeira

HÔMA investe 1.5 milhões de euros para “readaptar o negócio” na Madeira

Marca admite investir numa terceira loja exclusiva para artigos de Verão.

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Depois de em Fevereiro ter aberto a loja da marca na Cancela, hoje foi a vez do novo modelo da loja HÔMA ser inaugurado no Poço Barral, em São Martinho.

Nas duas lojas o ‘rebranding’ da antiga marca DeBorla representa “investimento de cerca de 1,5 milhões de euros para mudar todo o conceito e readaptar o negócio”, revelou Ruben Brandão, o director na região da HÔMA.

Uma aposta por reconhecer que “o mercado madeirense muito importante”, mantendo a imagem de marca: tendência associada à qualidade/preço. Porque “o cliente cada vez é mais exigente, procura qualidade/preço e um bom design”, sublinhou, ao mesmo tempo que assegura que são estes os grandes atributos que fazem parte da essência da marca.

Nas duas lojas a marca criou mais de três dezenas de postos de trabalhos, ocupando agora toda a área comercial da estrutura onde está instalado no Poço Barral, com cerca de 2000 metros quadrados. Uma aposta face à “necessidade de alargar o espaço para poder apresentar toda a gama aos clientes”, justificou, tendo em conta que são mais de 20 mil as referências que o cliente pode encontrar nestas lojas, onde assegura ter “tudo para a casa, desde a parte da decoração a têxteis, cozinha, etc.”.

Com a inflação a crescer, para já esse encarecimento não se reflecte nos preços praticados. “O que temos, vamos tentando manter para tentar ao máximo manter os clientes e preservar a qualidade/preço”, disse. Mas admitiu que “vai ter que surgir alguns aumentos, com o tempo, se as coisas continuarem desta forma”. Aumentos esses que só serão praticados nos novos stocks, readaptando aos preços de mercado, “principalmente os artigos de maior volume, por causa dos preços dos transportes”, apontou.

Abrir uma terceira loja, desta feita “só com produtos da marca Hespéride, que é a marca exclusiva de artigos de Verão”, é pretensão a concretizar nos próximos três anos. Como “a Madeira tem um tempo excepcional”, eis a razão da aposta pretendida, a exemplo do que já se verifica no Algarve.