Madeira

Sindicato denuncia “falta de consideração” para com os profissionais em missão nas Ilhas Selvagens

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O Sindicato dos Trabalhadores e Funções Públicas e Sociais do Sul Regiões Autónomas e a Associação Sócio-Profissiona da Polícia Marítima aponta, através de comunicado, a “falta de consideração e compreensão” da Marinha Portuguesa e do Comando da Zona Marítima da Madeira para com os homens e mulheres “que se sacrificam” nas missões às Ilhas Selvagens, “quando decidiram alterar o tempo de rendição de 15 para 21 dias.

Com o chavão da poupança financeira, sacrifica-se estes profissionais, privando mais 7 dias ou mais, pois ainda estão sujeitos às condições atmosféricas e às condições do navio da marinha que apresenta um vasto currículo de avarias, impossibilitando a sua navegação para as Ilhas, de estar com as suas famílias, de estar no seu meio social, permanecendo isolados, como de uma prisão se tratasse

O Sindicato considera que o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza e o Governo Regional “nada fazem” em defesa dos seus profissionais “que sempre se dedicaram com empenho em defesa” do património natural da Região.

Deste modo, as duas instituições apelam que sejam colocadas outras alternativas, visto que a Marinha Portuguesa “não tem condições” para efectuar as viagens para as Ilhas Selvagens.