Madeira

‘Meo Sons do Mar’ com orçamento superior a 150 mil euros

Apoio da Câmara Municipal do Funchal é "fundamental", mesmo não sendo financeiro

A apresentação do festival decorreu esta manhã, na Câmara Municipal do Funchal. Foto: Rui Silva/Aspress
A apresentação do festival decorreu esta manhã, na Câmara Municipal do Funchal. Foto: Rui Silva/Aspress

A edição deste ano, a 10.ª, do festival ‘Meo Sons do Mar’ conta com um orçamento superior a 150 mil euros, numa organização que junta a Pev Entertainment, a MEO e a Câmara Municipal do Funchal. Embora ainda não estejam fechadas todas as rúbricas, Jorge Lopes, da organização, aponta que esse investimento poderá chegar aos 200 mil euros.

À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, o apoio da Câmara Municipal do Funchal, embora seja “fundamental”, não é financeiro. Segundo o organizador, essa ajuda materializa-se na cedência do espaço e em muitas outras questões logísticas.

Carolina Deslandes, Bárbara Tinoco e Mariza na Madeira em Setembro para o 'Meo Sons do Mar'

Dois anos depois de uma paragem forçada pela pandemia da covid-19, o festival 'Meo Sons do Mar' está de volta com grandes nomes da música nacional.

Conforme anunciado esta manhã, numa conferência de imprensa de apresentação do evento, que teve lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal do Funchal, os cabeças de cartaz deste ano serão Carolina Deslandes, Bárbara Tinoco e Mariza, artistas portuguesas que já passaram pelos palcos madeirenses e que atraíram sempre muito público e que, em Setembro, vão permitir agradar a diferentes públicos, no entender de Jorge Lopes, com uma “noite mais jovem” e uma “noite mais tradicional”.

A este trio vão juntar-se dezenas de artistas madeirenses, já que esta inclusão dos artistas locais tem sido uma das bandeiras deste festival e, deste forma, “ajudar a trazer estes novos nomes madeirenses para o panorama nacional”.

“Ligar pessoas à vida” é um dos objectivos do festival

Foi repiscando um dos ‘slogans’ da MEO que João Epifânio deu conta de que um dos objectivos deste festival é chegar às pessoas, “ligar pessoas à vida”, à semelhança do que acontece no âmbito das telecomunicações, onde a marca, conforme referiu, é líder nas preferências dos madeirenses.

Para o administrador da MEO/Altice Portugal, este evento serve para “motivar” e “incentivar” as pessoas, sobretudo depois de dois anos de pandemia da covid-19, que condicionou o relacionamento entre todos. Enquanto “marca de causas”, esta edição do festival também presta homenagem “à mulher portuguesa”, aludindo às três artistas de renome que compõem o programa.

No que toca a investimentos, João Epifânio lembrou a aposta da MEO/Altice na fibra óptica na Região, bem como a renovação da rede de lojas ou da vinda da Altice Labs para a Região.  

Pedro Calado diz ser “preciso dar vida às pessoas”

Foi lembrando a primeira edição do ‘Meo Sons do Mar’, em 2010, quando era vice-presidente da Câmara do Funchal, que Pedro Calado reforçou a ideia de que, tal como na altura, eventos deste género são fundamentais para restabelecer a normalidade da vida social da cidade.

“É preciso dar vida às pessoas, dar vida à cidade, aos comerciantes, aos empresários”, disse o edil, apontando estas premissas como razões que devem sustentar o envolvimento de todos, numa altura em que a sociedade procura regressar à normalidade, depois das restrições ditadas pela pandemia.

Na ocasião, o presidente da Câmara agradeceu à Altice por esta parceria, “na dinamização da cidade e na diversificação da oferta de eventos”, relembrando que, este ano, a Câmara do Funchal lançará uma oferta de grande qualidade para os meses de Verão, no que toca a espectáculos, que fecham o ‘Meo Sons do Mar’.