Vai um cafezinho?

Costuma-se dizer que “um mal nunca vem só”. Depois da pandemia, (agora na 6ª vaga) ou ainda numa saída lenta e preguiçosa da mesma, a guerra instala-se no espaço europeu e a inflação acentuada e sem contemplações sobre preços de bens essenciais, energia e outros, assume uma complicada reviravolta na vida dos povos Ocidentais. Por via disso, vem aí a (quase) inevitável recessão/retração da economia empresarial e familiar. Quer isto dizer que - segundo os entendidos na matéria - agora é, ou provavelmente será, sempre a descer e em queda vertiginosa no que respeita ao já precário nível de vida de milhões de Portugueses. Enquanto isto, também o Estado Português vai arrecadando milhões (cerca de 900 milhões de receita a mais no IVA, só de janeiro a maio do corrente ano). Com esta inflação, a juntar-se à política generalizada, e ao mesmo tempo vergonhosa e oportunista no aumento dos preços, é tempo de contar os cêntimos para um cafezinho na “tasca” mais próxima, que também não resistiu à tentação de passar a cobrar €0,75 / €0.80 ou mais, por este suplemento de cafeína tão necessário e terapêutico no alívio de tantos males do corpo e da alma.

Vicente Sousa