Carta de um defraudado
Dúvidas houvessem e a cada dia que passamos neste país continuam a surgir surpresas inimagináveis. Um sem fim de situações que quase querer-nos transparecer que vivemos num mundo irreal, num país da fantasia, numa realidade virtual. Num país onde se vive uma democracia fictícia, ao transcrever este texto tinha acabado de ser aprovado o novo orçamento de estado pelo partido governante que: tem o maior número de deputados, não a maioria pois essa são todos os outros, além dos mais de 5 milhões de portugueses que por indignação e revolta ou falta de coragem não se quiseram fazer representar no país onde tudo é ao contrário.
Vejamos: A grande conquista da igualdade das mulheres digna de ser louvado, não é bem assim: afinal já existem propostas para que sejam beneficiados pelo facto que a cada mês e de forma tão natural o seu organismo pelo faço de serem mulheres manifesta-se.
Enquanto os polícias reivindicam o aumento de salários, mais subsídio de risco, o governo impinge-lhes formação para lidarem com situações de grupos LGBTI, e onde cada vez mais aumentam os casos de violência domésticas. A saúde está cada vez mais doente, continuam a haver milhões de consultas, milhares de cirurgias adiadas, centenas de óbitos por deficiência ou falhas no atendimento por vezes falta de condições de trabalho para os profissionais. A educação termina o período escolar onde alunos sentiram com frequência a falta de professores, a insegurança dos profissionais e a falta de motivação e vencimentos apelativos o que faz prever a próxima época avizinham-se mais de 100 mil alunos ficarão sem aulas ao menos numa disciplina. A justiça essa só resta o nome. Num debate televisivo onde se analisava o caso do mais famoso arguido de Portugal que tinha a medida de coação de identidade e residência, foi fazer um curso para o Brasil, depois do desaparecimento de um outro condenado ter morrido numa prisão estrangeira. Em terras de USA acontece de novo um ( anjinho) que achou por bem mandar com Jesus mais cedo 19 crianças e 2 professores tendo este cadastro e referencias que a justiça americana conhecia. (Tive de designar este caso nestes termos), pois a liberdade deste país bloqueou a minha conta da rede social «livro na cara» pelo facto de fazer num comentário a uma foto do rapaz com uma indumentária muito característica vestido de saia e pulôver, os pais deveriam ter-lhe dado um par de correias não propriamente para lhe segurara as calças. Também a liberdade da nossa democracia tem destes casos. Enquanto isto incita à violência, já o envio de armas para apoiar a Ucrânia promove e defende a paz, e o Portuga da miséria como o nosso onde quase 2 milhões de cidadãos sobrevivem no limiar da pobreza, enviou o seu 1º Ministro para doar 250.000 milhões e mais 50.000 de euro para apoiar a Ucrânia e aos refugiados que vêm para cá, nada contra atenção! mas onde estão as prioridades dos nossos governantes? Será que no futuro todos estes desvaneios dos políticos portugueses irão ser pagos em criptomoedas? Estamos em estado de choque pois na realidade este governo já conseguiu reduzir alguma coisa: a capacidade do cabaz de compras cada vez mais pequeno, a da nossa carteira, o carro cada vez leva menos combustível no depósito com o atual poder de compra da maioria dos trabalhadores. Porque não queremos esmolas, mas sim ganhar a vida com o nosso próprio empenho, esforço, trabalho e dedicação, não querendo um estado que nos sustente, apenas e tão só que não nos tire o pão da boca a nós e aos nossos filhos muito menos aos nossos idosos, para sustentar vadios, desvaneios e corrupção. Porque a liberdade virtual e a democracia fictícia parecem estar a ser negociada em criptomoedas para aproveitar a ingenuidade do povo.
A.J. Ferreira