Coligação Confiança visitou a AFARAM
Os vereadores da Coligação Confiança Miguel Silva Gouveia, Claúdia Dias Ferreira, Micaela Camacho e Letícia Abreu, visitaram esta semana a Associação de Familiares e Amigos do Doente Mental da RAM (AFARAM), instituição que aposta na reabilitação e na inserção social das pessoas portadoras de doença mental, na sensibilização colectiva para quebrar o estigma e a discriminação que caracteriza a representação social da doença mental.
Na ocasião, os vereadores tiveram a oportunidade de reunir com os representantes da associação, nomeadamente Catarina Bacanhim e Octávio Gouveia, que apresentaram o trabalho desenvolvido e elencaram os desafios deste projecto de cariz social. Alguns dos temas abordados foram as dificuldades sentidas na manutenção das quatro residências geridas pela associação, a democratização no acesso ao financiamento da segurança social com as adaptações legislativas que se impõem e acabar com o fenómeno “porta giratória” onde o modelo de financiamento das entidades favorece a reiterada entrada e saída de doentes nas instituições em detrimento do acompanhamento e reabilitação psicossocial.
“Depois de dois anos de pandemia e com uma guerra cujos efeitos socioeconómicos são imprevisíveis são evidentes os efeitos na saúde mental das comunidades, como se constata nos indicadores conhecidos, pelo que se reveste de vital importância, salvaguardar o trabalho desenvolvido por instituições que contribuam para melhorar e minimizar este flagelo”, referiu a vereadora Letícia Abreu, acrescentando que “é um dever de todas as entidades públicas, governo e autarquias, proteger o trabalho desenvolvido com seriedade e foco no doente”.
A Câmara Municipal do Funchal ainda não ter deliberado sobre os apoios ao associativismo para actividades de cariz social para o ano em curso, que são um complemento importantíssimo para a continuidade do trabalho desenvolvido por associações como a AFARAM, em prol de uma cidade cada vez mais saudável vereadora Micaela Camacho
A equipa da Confiança sublinha que continuará a reunir com associações, auscultando as suas necessidades e procurando encontrar soluções dentro do quadro legal existente e das competências que estão acometidas à autarquia.