Foi um erro de escolha
Foi escolhido para ministro da Cultura alguém que ao nível da abrangência da arte não tem um mero rasgo.
Nada! Um tecnocrata que não se lhe conhece quaisquer aproximações à Cultura. Um boy paraquedista, que não
levanta ondas... um sim, senhor primeiro-ministro. Esta má escolha, também denota a importância que o executivo dito socialista reconhece e dá à Cultura, que se aproxima da irrelevância. A Cultura para esta gente que diz que governa
é pouco mais do que um emblema para colocar na lapela. E em campanhas eleitorais aproveitarem-se dos artistas reconhecidos para lhes darem umas pancadinhas nas costas e vice-versa. O Povo diz e bem que isto é: 'lavagem de dentes'.
É/foi um comentador televisivo futeboleiro e do óbvio. Desde que é figura de pantalha, esteve sempre colado ao
partido socialista. Observem-se estas 'pérolas' quando afirmou no Parlamento: “Não devemos ter por ambição acabar com todos os vínculos precários na Cultura, isso não é desejável” e “a precariedade nem sempre é um mal absoluto”(!).
Fala de barriga cheia. Quem devia estar na precariedade era ele para ter tento na língua! Inqualificável! Num país com um governo decente, que não este, o lastimável ministro teria sido despedido com justa causa!
Vítor Colaço Santos