"Não existe memória de nos últimos anos existir um Orçamento de Estado tão negativo" para a Madeira
O PCP abordou, hoje, os impactos negativos do Orçamento de Estado para 2022 para os trabalhadores e população da Madeira.
O deputado Ricardo Lume disse que "não existe memória de nos últimos anos existir um Orçamento de Estado tão negativo para as aspirações dos trabalhadores e das populações e, em particular, dos madeirenses e porto-santenses".
O Orçamento de Estado para 2022, aprovado hoje, na Assembleia da República, apenas com os votos favoráveis do PS, continua a recusar o conjunto de medidas que o País precisa". Ricardo Lume
De acordo com o deputado, "o Governo continua a recusar as soluções defendidas pelo PCP para o aumento dos salários de todos os trabalhadores, o aumento geral das pensões e o reforço dos serviços públicos".
Com o aumento da inflação em 5% nos três primeiros meses de 2022, a não valorização dos salários nem das pensões e a recusa em fixar os preços máximos nos bens essenciais, é colocar novamente os trabalhadores e o povo a pagar a actual crise". Ricardo Lume
Para o deputado, "Este orçamento agora aprovado continua a não responder às necessidades da nossa Região".
"É incompreensível que propostas que estavam inscritas no Orçamento de Estado para 2021 e compromissos assumidos na anterior legislatura deixem de estar inscritas no Orçamento de Estado para 2022", acrescentou, dando o exemplo da aplicação do subsídio social de mobilidade, da redução das taxas aeroportuárias e do financiamento da ligação marítima de passageiros entre a Madeira e continente.
A proposta de Orçamento de Estado agora aprovada reduz em mais de 15 milhões de euros as transferências do Estado para a Região, menos 4,8% do que no ano passado, num ano em que a previsão global da inflação é de 4%, ou seja, menos transferência de verbas muito menos poder aquisitivo". Ricardo Lume
Segundo o deputado, este é um orçamento que "representa um retrocesso na resposta às aspirações dos madeirenses e porto-santenses".