Sob o manto da malfadada burocracia de Bruxelas
O Diário de Notícias noticiou que “Bruxelas censura aumento extra das pensões baixas e os 0,9% da função pública”, em Portugal.
Impressiona a inqualificável exibição de: insensatez; falta de sensibilidade; nulo sentido de justiça social; desumanidade; manifesta pelo grupo de burocratas que, em Bruxelas, recebem elevadíssimas, muito escandalosas remunerações. Com a maior desfaçatez, sem mínima autoridade moral, nem resquícios de ética e total falta de solidariedade, eles ousam emitir tal juízo reprovador. Precisamente, quanto a um sector da população europeia que sobrevive com os menores proventos monetários da Europa. E em que Portugal é um dos países mais empobrecidos da comunidade europeia.
É com esta gente que se compraz soberbamente na adoração do bezerro de ouro e na arrogante contemplação do próprio umbigo, que as populações europeias se confrontam no dia-a-dia e se acham obrigadas a suportar todas as suas maquiavélicas arbitrariedades sociopolíticas que tão nefastas se têm evidenciado nos últimos anos.
Situação que urge encarar de frente. Algo do que se passou com BREXIT devia ter servido de lição e dela se extraírem consequências favoráveis a um desígnio sociocultural proveitoso para os povos da Europa, com natural exclusão do federalismo.
Sem delongas há que pôr ordem e harmonia na superestrutura montada na capital da Bélgica. Visto que os alicerces do edifício europeu são demasiado frágeis e mantém-se deteriorados. Ele, de enorme dimensão, mal conservado, pior gerido, a necessitar de urgente remodelação.
Brasilino Godinho