Porta 33 promove atelier de movimento e percepção
Iniciativa, que começou hoje e que decorrerá até ao dia 28 de Maio, é ministrada por Sofia Neuparth
A Porta 33 promove, a partir de hoje, o atelier de movimento e percepção, intitulado 'Demora com o Invisível', que será ministrado por Sofia Neuparth.
A iniciativa decorrerá até ao dia 28 de Maio, na Rua do Quebra Costas 33, no Funchal. Hoje, amanhã e sexta-feira realiza-se das 18h00 às 19h30, e no dia 28 de Maio acontece das 17h00 às 18h30.
A proposta desta iniciativa passa por partir da escuta do movimento. Numa era de ruído, interior e exterior ao sujeito, este atelier irá dedicar-se ao nascer do gesto no silêncio do corpo, nos fluxos que vão gerando formas, nas dinâmicas de um corpo comum. Será ainda abordada a unidade, e a experiência da dança que surge no entre-corpos, ou a fisicalidade do corpo-um e do corpo-multidão.
O custo é de 3 euros por sessão, sendo gratuito para quem está inscrito no atelier 'Gatafunhos'. Tem como público-alvo pessoas a partir dos 10 anos.
Os interessados em se inscrever no atelier podem fazê-lo através do e-mail [email protected].
Sobre Sofia Neuparth
Sofia Neuparth é um nome incontornável da Arte Contemporânea em Portugal devido à sua trajectória singular. No final dos anos 80 deu forma a um espaço de investigação artística que sustenta as práticas nos estudos do Corpo, do Movimento e do Comum: o c.e.m-centro em movimento (http://c-e-m.org/). Pelo meio de práticas com pessoas e em lugares em Lisboa, coloca em evidência a sua intervenção política nas suas expressões artísticas.
Abrindo a experiência da dança ao encontro com outras formas de conhecimento, como a embriologia, a filosofia, a geografia crítica ou a antropologia, emergiram criações, como 'mmm-um poema físico' (2005), 'práticas para ver o invisível e guardar segredo'(2010), '1 ou 2 contentamentos comedidos' (2011), 'pátio-ajuntamento performativo do cem' (performance anual com circulação internacional desde 2012) ou 'Sopro', solo estreado em Julho de 2017 e ainda em actividade, com a presença atmosférica de Margarida Agostinho e música de Bruno de Azevedo.
