PCP critica chumbos do PS às propostas sobre a Madeira no Orçamento de Estado
A Comissão Executiva do PCP-Madeira veio, através de comunicado, criticar os vários chumbos do PS sobre as medidas para dar resposta a problemas da Região nas votações das propostas de alteração ao Orçamento de Estado 2022, que decorrem na Assembleia da República, frisando que o Governo da República apenas “procura saciar os interesses dos grandes grupos económicos”.
“Fica um claro dado negativo: o PS, com a sua maioria absoluta, votou contra todas as propostas que o PCP apresentou com o objectivo da resolução de problemas concretos que afligem os residentes na Região Autónoma da Madeira e a problemas da Região”, pode ler-se na nota de imprensa, onde o partido realça alguns casos do Subsídio Social de Mobilidade, a redução das taxas aeroportuárias, o novo Hospital, o financiamento da Universidade da Madeira e o subsídio de insularidade para todos os trabalhadores da administração pública central.
O PCP considera que estes chumbos vão prejudicar “gravemente os residentes na Região” e vão também penalizar a Madeira e os interesses do desenvolvimento regional.
Também outras propostas foram chumbadas como, por exemplo, aquelas que tinham por finalidade garantir o investimento do Estado em equipamentos e infraestruturas públicas da sua responsabilidade na Região. Assim, também, foram chumbadas propostas de alteração ao Orçamento de Estado para 2022 para a remodelação dos Tribunais da Ponta do Sol e de Santa Cruz, para a reabilitação do Estabelecimento Prisional do Funchal, para a requalificação do Centro Educativo no Santo da Serra e do edifício INATEL na Madeira.
Outras propostas foram apresentadas pelos deputados do PCP na Assembleia da República e todas elas foram chumbadas pela maioria absoluta do PS, nalguns dos casos com a manhosa cumplicidade do PSD ou com a anuência de outros grupos parlamentares.
Depois dos chumbos a estas várias propostas, o PCP destaca que "já evidente que o PS é pródigo na propaganda de benefícios e favorecimentos a grandes grupos económicos e inimigo das populações que reclamam pela resolução dos seus problemas".